A campanha “Amazonas sem Aftosa” está dividia em duas fases com duas etapas cada uma.
FASE I
I etapa: 15 de março a 30 de abril
II etapa: 15 de Julho a 31 de agosto
MUNICÍPIOS DA FASE I – 41 municípios: Alvarães, Amaturá, Anamã, Anori, Atalaia do Norte, Autazes, Barreirinha, Benjamin Constant, Beruri, Boa Vista do Ramos, Borba, Caapiranga, Careiro, Careiro da Várzea, Coari, Codajás, Fonte Boa, Iranduba, Itacoatiara, Itapiranga, Japurá, Jutaí, Manacapuru, Manaquiri, Manaus, Maraã, Maués, Nhamundá, Nova Olinda do Norte, Parintins, Rio Preto da Eva, Santo Antônio do Içá, São Paulo de Olivença, São Sebastião do Uatumã, Silves, Tabatinga, Tefé, Tonantins, Uarini, Urucará, Urucurituba.
FASE 2
I etapa: 1º a 31 de maio
II etapa: 1º a 30 de Novembro
MUNICÍPIOS DA FASE II – 21 municípios: Apuí, Barcelos, Canutama, Carauari, Eirunepé, Envira, Humaitá, Ipixuna, Itamarati, Juruá, Lábrea, Manicoré, Novo Airão, Novo Aripuanã, Pauini, Presidente Figueiredo, Santa Isabel do Rio Negro, Guajará, Boca do Acre, São Gabriel da Cachoeira e Tapauá.
Na fase I
O que você precisa saber!
É obrigatória a vacinação?
A vacinação é obrigatória e deve ser realizada em bovinos e bubalinos de todas as idades.
Qual o valor da vacina?
Entre 1,80 a 2,20.
Onde o produtor pode adquirir a vacina?
As vacinas são comercializadas em Casas Agropecuárias credenciadas e nas unidades do IDAM. CONSULTE ABAIXO!
Vacinas vendidas no IDAM – 27: Alvarães, Amaturá, Anamã, Anori, Atalaia do Norte, Benjamin Constant, Beruri, Boa Vista do Ramos, Borba, Caapiranga, Coari, Codajás, Fonte Boa, Itapiranga, Japurá, Jutaí, Maraã, Nova Olinda do Norte, Rio Preto da Eva, Santo Antônio do Içá, São Paulo de Olivença, São Sebastião do Uatumã, Silves, Tabatinga, Tefé, Tonantins e Uarini.
Vacinas vendidas em Casa Agropecuária – 16: Urucará, Urucurituba, Parintins, Maués, Nhamundá, Manacapuru, Manaquiri, Manaus, Iranduba, Itacoatiara – Novo Remanso, Careiro, Careiro da Várzea, Autazes – Novo Céu e Barreirinha.
IMPORTANTE: Não deixe para última hora. A vacinação e a notificação são obrigatórias. Ao vacinar o rebanho o produtor também deve notificar. O prazo de notificação é de 15 de março a 15 de maio. A NOTIFICAÇÃO deve ser feita nos escritórios da ADAF e IDAM (consultar lista de municípios). É preciso apresentar a nota fiscal ou o recibo de compra da vacina do IDAM.
Locais em que o produtor deve notificar na ADAF: Autazes, Autazes – Novo Céu, Barreirinha, Benjamin Constant, Boa Vista do Ramos, Borba, Caapiranga, Careiro, Careiro da Várzea, Coari, Codajás, Fonte Boa, Iranduba, Itacoatiara, Itacoatiara – Novo Remanso, Itapiranga, Manacapuru, Manaquiri, Manaus, Maués, Nhamundá, Nova Olinda do Norte, Parintins, Rio Preto da Eva, São Paulo de Olivença, Santo Antônio do Içá, São Sebastião do Uatumã, Silves, Tabatinga, Tefé, Urucará e Urucurituba.
Locais em que o produtor deve notificar no IDAM: Alvarães, Amaturá, Anamã, Anori, Atalaia do Norte, Beruri, Japurá, Jutaí, Maraã, Tonantins e Uarini.
Qual o valor da multa para quem não vacinar?
40 reais por animal + 300 por propriedade + custo de deslocamento para ADAF realizar a vacinação, de acordo com a Lei nº 2.923, de 27/10/2004, e Decreto nº 25.583, de 28/12/2005.
Saiba mais!
O que é a Febre Aftosa?
É uma doença causada por um vírus altamente contagioso, que acomete bovinos, bubalinos, caprinos, ovinos, suínos e outros animais de cascos fendidos.
O que o produtor deve saber?
- Vacine seu gado de forma correta e nas datas previstas no calendário nacional de vacinação;
- Compre as vacinas em lojas autorizadas pela ADAF ou IDAM (de acordo com o município).
- Para transportá-las, use uma caixa térmica, coloque três partes de gelo para uma parte da vacina. Não guardar as vacinas em congelador. A vacina deve ser conservada em temperatura de 2ºc à 8ºc.
- Mantenha a vacina armazenada no gelo até o momento da aplicação.
- O processo de vacinação deve ser conduzido de uma maneira tranquila, de preferência nos horários mais frescos do dia.
- Agite o frasco antes de usar e aplique a dosagem certa em todos os animais: 5 ml.
- A aplicação adequada é na tábua do pescoço, podendo ser no músculo ou embaixo da pele.
Toda suspeita de doença vesicular é de notificação imediata e obrigatória. Qualquer pessoa que verifique a existência de sinais clínicos, tais como: salivação (babeira), claudicação (manqueira), vesículas (feridas) na boca, patas e úbere de bovinos, búfalos, caprinos, ovinos, suínos, além de outras espécies de casco fendido, deve comunicar imediatamente a unidade mais próxima da ADAF. Um veterinário oficial fará a inspeção dos animais e, caso se confirme como uma doença vesicular, tomará as providências necessárias, como colheita de amostras para diagnóstico laboratorial e estabelecimento de medidas emergenciais de proteção para evitar que a doença se espalhe.
Importância:
Ao alcançar o status de livre da aftosa, o Amazonas incrementa todo País no cenário comercial internacional de exportação de carne, praticamente sem barreiras, garantindo maiores vendas para a carne e outros derivados da pecuária.
Livre da Aftosa abre-se as fronteiras do Estado para a comercialização de nossos produtos.
O Amazonas consegue trazer animais geneticamente melhorados – impulso para a economia local.
Barreiras Sanitárias:
O controle da febre aftosa no Amazonas é feito também através de barreiras sanitárias fixas ou móveis. Com elas se evita maiores riscos por conta do trânsito de animais, possivelmente afetados.
Benefício Econômico:
Livre da Aftosa o Amazonas adquire, automaticamente, valor agregado a todos os produtos de origem animal. A arroba do boi sobe 15%, por exemplo, ganha um aumento de até 15% no valor de mercado local. Vale salientar que o Brasil está entre os três maiores exportadores de carne do mundo.
Trabalho Contínuo:
Quais as principais ações realizadas pela ADAF para atender ao Programa de Erradicação da Febre Aftosa (PNEFA) e alcançar o Status?
Educação sanitária (palestras através do Centro de Mídia, treinamentos e capacitações para produtores e técnicos), fiscalização de vacinação, atendimento a suspeita de doenças vesiculares, vigilância ativa em propriedades consideradas de maior risco para febre aftosa, ação sobre os inadimplentes para garantir uma boa cobertura vacinal, controle do trânsito de animais, controle de eventos agropecuários. Estruturação dos escritórios da ADAF no interior do Estado, ampliação das barreiras sanitárias, entre outros.
O Amazonas, Roraima e o Amapá ainda não são livres da Aftosa com vacinação. Além das campanhas sazonais, o Governo do Amazonas mantém seus técnicos em alerta para aqueles produtores que não vacinaram seus rebanhos em períodos estabelecidos pelo calendário. O Amazonas possui o status de médio risco, segundo o Mapa. O Estado possui atualmente 4 municípios com status sanitário livre de aftosa com vacinação reconhecido internacionalmente: Boca do Acre, Guajará, Sul de Lábrea e Sul de Canutama.
Trabalho Conjunto:
A estratégia do Governo é reunir diversos atores: Sindicatos, Associação de Pecuaristas, Federação da Agricultura, Prefeituras Municipais, órgãos do Estado. A finalidade trabalhar em conjunto pela sanidade animal. Todos somos responsáveis. Faça sua parte!
Comércio de Derivados:
Livre da Aftosa o comércio local também lucra com os derivados como o leite e o queijo. Assim esses produtos podem ser vendidos em grandes redes atacadistas que só revendem produtos com certificação sanitária.
Maiores Rebanhos:
O maior rebanho do Amazonas está localizado nos municípios de Boca do Acre, Apuí, distrito de Santo Antônio de Matupi, em Manicoré.
Estima-se que a pecuária represente 2,5% do PIB estadual, numa parcela de 8% de todo setor primário.
O Amazonas possuí: 1.136.232 Bovinos e 74.277 Bubalinos alcançando um rebanho total de 1.210.509. Atualmente, segundo dados da Adaf são 12.372 produtores.
1º maior rebanho: Boca do Acre: 344.938 (bovinos), 269 (bubalinos) = 345.207 (total).
2º maior rebanho: Apuí: 132.182 (bovinos) e 189 (bubalinos) = 132.371 (total).
3º maior rebanho: Manicoré: 103.829 (bovinos) e 51 (bubalinos) = 103.880 (total).
Número de bovinos e bubalinos por município em 2016
INFORMES COMPLEMENTARES:
Barreiras Sanitárias:
Barreiras são unidades da ADAF que funcionam 24 horas fiscalizando embarcações e veículos que transportam animais, produtos e subprodutos de origem animal e vegetal e suas partes a fim de evitar a entrada e circulação de doenças de origem animal e vegetal dentro do estado. Existem dois tipos de barreiras, as fixas e as volantes. As fixas estão instaladas nos municípios: Presidente Figueiredo; Humaitá, Parintins e Manaus. As barreiras volantes são colocadas em pontos estratégicos nos demais municípios.
GTA – (Guia de Trânsito Animal):
O guia de trânsito animal é um documento emitido para provar a origem dos animais, bem como é um instrumento que serve de controle de circulação indispensável para todos os tipos de animais, (menos gato e cachorro) que irão ser transportados de lugar para lugar. O GTA são emitidos pela ADAF onde cada espécie tem os seus requisitos específicos sanitários como exame ou vacina. Para emissão da guia no caso dos Bovídeos o proprietário tem que estar em dias com as vacinas obrigatórias.
ÚLTIMO REGISTRO DE AFTOSA EM 2004
O último caso de aftosa ocorreu em 10 de setembro de 2004 no município de Careiro da Várzea em uma propriedade. O vírus foi registrado em bovinos com idade entre 12 e 24 meses. A propriedade foi interditada. O amazonas não registra a doença desde 2004. O Brasil não registra desde 2005, quando houve um caso no Paraná e outro no Mato Grosso do Sul.
Atualmente a cobertura vacinal do Amazonas (estimativa da última campanha 2016) é de 93%. A meta é atingir 100%.