A Secretaria de Estado de Produção Rural (Sepror), por meio da Secretaria Executiva Adjunta de Pesca e Aquicultura (Sepa), realizou nos dias 2 e 3 de junho, o curso de “Boas Práticas de Manejo e Gestão na Piscicultura”, uma ação de capacitação e apoio à regularização ambiental junto a 26 piscicultores familiares da Comunidade Terra Nostra, na BR-174, km 83, ramal ZF05, km 60. A ação faz parte do Programa Agro Amazonas, do Governo do Estado, que prevê a profissionalização de aquicultores do estado do Amazonas. 

 

Essas capacitações visam atender às demandas que chegam de forma permanente à Sepror, pelos pescadores da região metropolitana e de municípios onde a piscicultura é uma prática de produtores familiares. O curso tem como finalidade melhorar cada vez mais a criação e produção de peixes, assim como aumentar a renda dos pescadores e contribuir de forma decisiva para melhoria da qualidade alimentar da população e economia do estado do Amazonas. 

Para Mivandel Pereira Coelho, morador da comunidade Terra Nostra, o curso permitiu capacitar e informar os piscicultores de como percorrer o processo de criação dos peixes na comunidade e obter êxito. “Foi uma atividade muito boa para podermos evoluir na criação de peixes na nossa comunidade, para que, além do alimento que teremos, futuramente também ampliar e comercializar o peixe que criaremos em nossa comunidade”, disse o morador. 

 

O curso de capacitação em “Boas Práticas de Manejo e Gestão na Piscicultura” destacou também a regularização ambiental da atividade, acompanhamento e gerenciamento da produção, e foi coordenado pelo engenheiro de pesca Marcos Fábio e pelo técnico de campo Jonas Cícero. 

O engenheiro de pesca Marcos Fábio, coordenador do curso, afirmou que o curso foi importante demais para a capacitação dos comunitários, pois nem todos da comunidade tinham informações de como iniciar o processo de criação dos peixes, atendendo às exigências sanitárias.

 

“O curso foi   de suma importância para os 26 participantes da comunidade, porque muitos deles nunca tiveram contato com nada relacionado à piscicultura, pois essas informações servem para que os mesmos possam ter esclarecimentos acerca do tema”, pontuou o engenheiro.

O curso iniciou com a abordagem sobre a legislação ambiental e depois sobre as espécies cultivadas como tambaqui, matrinxã, pirarucu. Também foram mencionadas as espécies proibidas no Amazonas, no caso da tilápia, carpa, camarão, dentre outras. Em seguida, foi abordada a escolha do local e os critérios que deve atender, assim como a qualidade da água, manejo, finalizando com uma aula prática como: análise da água relacionada ao Ph, oxigênio, nitrito, nitrato e transparência e amônia. 

 

FOTOS: Divulgação/Sepror