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Novas mudanças na estrutura administrativa dos órgãos que compõe o Sistema Sepror – IDAM, ADAF, SEPA e ADS -, incluindo a Secretaria de Estado da Produção Rural (Sepror), foram realizadas no início deste mês. A reestruturação e realinhamento das ações e competências de cada vinculada tem como foco o cumprimento de metas estabelecidas para melhorar o setor primário no Estado.

Nesta terça-feira, 7, o secretário de Produção Rural, Hamilton Casara, apresentou as mudanças realizadas no Sistema e empossou o novo presidente da Agência de Defesa Agropecuária Florestal do Estado do Amazonas (ADAF), Alexandre Araújo, a nova secretária Executiva da Sepror, Idelcleide Cordeiro, e o secretário Executivo de Pesca e Aquicultura, Tomás Sanches. Na solenidade o secretário anunciou, também, a criação da Secretaria Executiva Adjunta de Organização Social e Extensão Rural que será comandada pela pedagoga Ellen Vaz, e do Centro de Tecnologia, Conservação e Inovação que será presidido pelo engenheiro de pesca, Geraldo Bernardino.

De acordo com Casara, o realinhamento do Sistema Sepror está vinculado as ações propostas pela nova Matriz Econômica Ambiental proposta pelo Governo do Amazonas. “Neste novo momento onde o Governo realinha todas as prioridades nós precisamos também reformular a estrutura da Secretaria para acompanhar o desempenho de todas as metas estabelecidas”, destacou.

As mudanças também seguem a proposta de integração das entidades do Sistema Sepror e da necessidade de definir o papel e as ações de cada uma dentro do setor rural no Amazonas. “Estamos alinhando e redefinindo o papel da secretaria executiva e definindo com muita clareza o que faz a Sepror no campo da formulação, coordenação, supervisão e avaliação de efetividade. E, ainda, definindo o papel executivo dos órgãos vinculados para que um não sobreponha o outro e para que possamos alcançar nossas metas propostas dentro desse novo contexto econômico e social proposto pelo Governo”, explicou.

Uma das metas dentro da nova reformulação é desburocratizar e eliminar gargalos dentro do setor. “Essas alterações são extremamente importantes do ponto de vista da gestão e vão ser direcionadas para desburocratizar e eliminar os gargalos da administração. Dessa forma vamos dar mais agilidade ao trabalho de campo podendo assim nos concentrar principalmente nos trabalhos da piscicultura, fruticultura, genética, sanidade dando fluidez a eles”, destacou.

Defesa sanitária

O novo presidente da ADAF, Alexandre Araújo, assume a pasta com a missão de dar continuidade ao trabalho de defesa agropecuária e florestal e de alcançar as metas estabelecidas para o setor, entre elas, a conquista do status de área livre de febre aftosa com vacinação. A certificação está sendo pleiteada pelo Estado junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).

“A campanha de vacinação é uma meta importante e que já está com uma programação estabelecida. A auditoria do MAPA – visando elevar o status sanitária do nosso Estado – é outro passo importante que estamos dando este ano”, explicou.

Para Alexandre a principal meta do Governo este ano é elevar a área livre de febre aftosa no Amazonas. “Nosso trabalho na área de defesa tem sido ampliado e reforçado. Prova disso é o convênio assinado com o MAPA, no valor de R$ 1 mi, que vai reforçar ações de defesa animal com o foco na erradicação da febre aftosa. O recurso vai custear combustível e compra de equipamentos básicos para a realização de trabalho dos técnicos. Dessa forma fortalecemos o trabalho de defesa no campo”, destacou.

 

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