A Secretaria de Estado de Produção Rural (Sepror), representada pelo seu titular, Petrucio Magalhães Júnior, participou, na manhã de hoje (23/06), da abertura do I Workshop Nacional sobre Tecnologia de Bioflocos na Amazônia. O evento on-line é realizado pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), em parceria com a Universidade Nilton Lins.

 

Participaram também do evento Antônia Franco, diretora do Inpa; Gisélle V. Lins Maranhão, reitora da Universidade Nilton Lins; Márcia Perales Mendes Silva, presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam); e Ronaldo Oliveira, coordenador da Área da Zootecnia e Recurso Pesqueiros/Capes.

 

De acordo com a coordenadora do Workshop, a pesquisadora do Inpa, Elizabeth Gusmão, o objetivo é apresentar e debater pesquisas que possam contribuir com novas tecnologias para aumentar a produtividade de espécies nativas da Amazônia, como tambaqui e matrinxã, e com a preservação do meio ambiente.

 

O secretário Petrucio Magalhães falou na abertura do evento e destacou ações do Programa Agro Amazonas e de algumas metas do Plano Safra 2021/2022 para desenvolver a cadeia produtiva da piscicultura no estado.

 

“O Governo do Amazonas tem dado prioridade ao fomento da piscicultura como alternativa de geração de emprego e renda no interior. Doações de alevinos, aeradores, kit análise de água, ração e apoio à comercialização, com a compra do pescado por meio do PAA (Programa de Aquisição de Alimentos) e Peixe no Prato, são algumas das ações de fomento realizadas pelo Governo”, disse o titular da Sepror.

 

Dados do Inpa mostram resultados de pesquisas desenvolvidas pela instituição com o sistema de bioflocos. Para a matrinxã, observou-se o aumento da sobrevivência maior que 70% das larvas, diminuição do canibalismo e densidades de estocagem elevadas e maior produtividade na larvicultura da espécie. Com o tambaqui, foi obtida redução do nível de proteína na ração de 32% para 24% durante a recria, eficiência nas fases iniciais da espécie com sobrevivência acima de 140% e maior crescimento das larvas.

 

Sistema de bioflocos – É uma tecnologia alternativa e sustentável para produção de peixes em alta densidade, que garante a qualidade e a reutilização da água por diversos ciclos, devido à ciclagem dos compostos nitrogenados, gerando os bioflocos, que são formados por micro-organismos, artefatos de organismos mortos, detritos, fezes, exoesqueletos, entre outros.

 

FOTO: Sepror

 

Informações para a imprensa: Assessoria de Comunicação da Secretaria de Estado de Produção Rural (Sepror): Mayana Tomaz